segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O porquê da participação pública ser difícil

Realmente os processos de avaliação de impacte ambiental incluem uma fase de participação pública. No entanto esta é mais formal que efectiva. Descobrir os projectos, mesmo no site da Agância Portuguesa do Ambiente, não é fácil, a publicitação é mínima, os formulários automáticos de participação são inexistentes, e a informação, essa não se pode dizer que seja duma clareza estonteante.

Sobre este projecto confira em http://istoeaquiloemaisumqueijo.blogspot.com/2008/10/ontem-logo-pela-manh-assim-como-que.html, logo vê do que falamos...

... Ah, ficámos a saber que os projectistas conseguiram desviar o IC2 de um campo de golfe em projecto na Pampilhosa do Botão(!) mas, esses mesmos projectistas não conseguiram (quiseram/tentaram) desviá-lo da Mata do Choupal...

É assim mesmo, gentes da Pampilhosa do Botão!

Um comentário:

Anônimo disse...

Pelo menos para quem está fora do País (e quer estar por dentro dos assuntos importantes que à sua cidade dizem respeito) penso que falta fazer um enquadramento mais geral da obra em causa. Falta entender várias coisas como:
- Na zona de Coimbra o novo traçado é apenas diferente do da velha "via-rápida" ao evitar aquelas duas curvas acentuadas?
- O novo traçado vai substituir a actual "via-rápida" ou apenas constituir alternativa?
- O que vai acontecer ao troço com as duas curvas?

Não será esta uma boa altura para se questionarem os vários acessos "Norte" de Coimbra? E porque não fazer uma só ponte multi-modal que substitua a velhinha de caminho-de-ferro e constitua uma boa alternativa áquela zona específica da via-rápida. Desta forma em vez de 3 pontes em menos de 500m ficaríamos apenas com 1.
Como já li escrito, parece que a solução que se discute actualmente é um pouco "preguiçosa" e vai resultar em mais um "achanatamento"
em vez de constituir uma verdadeira solução definitiva. Visto na foto aérea, não parece fazer muito sentido a existència de 3 pontes naquele espaço.

Sem mais
Rui Neves