A RAVE apresenta duas soluções para a travessia do Mondego, ambas entra a Ponte-Açude e a Ponte do Caminho de Ferro. Uma em viaduto e outra em túnel, sendo esta a preferida pelas várias entidades, incluindo a Rave...
"No entendimento de João Rebelo, vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra, «a solução de túnel parece ser a melhor», pelo menor impacto que provoca, afastando ainda alguns receios que se tinham colocado na sociedade pelo impacto para a Mata Nacional do Choupal com a nova travessia do rio Mondego. "(in Sol)
"Carlos Fernandes, administrador da Rede Ferroviária de Alta Velocidade (RAVE), adiantou que a solução do túnel é a «melhor», de acordo com técnicos e consultores que intervieram no estudo prévio, uma vez que «terá menos impactos sócio-económicos, menos expropriações, menos demolições». (...)
(...) no custo global, a construção sob o Rio Mondego não representa custos acrescidos, porque «marginalmente, é mais barata». (...)
(...) Também a nível ambiental, especificamente, do que ao Choupal diz respeito, a solução em túnel – também a preferida do executivo camarário – tem impactos mais reduzidos." (in Diário de Coimbra)
Que pena não se defender idêntica solução para a travessia do IC2...
O que terá a RAVE a mais que a Estradas de Portugal? Mais consciência ambiental? Maior respeito pelas populações? Melhores engenheiros? Melhores gestores? Um pouco de tudo?
Não sabemos, mas que há diferenças há-as...
É que é difícil entender que existam impedimentos técnicos para o IC2 passar em túnel e tal seja possível para o TGV, ainda para mais tendo a ferrovia maiores condicionantes aos desníveis que as rodovias.
Para o TGV a passagem em túnel é uma solução possível e, ainda que marginalmente, mais barata!